Roça Sustentável é tema de encontro para discutir parceria em prol do desenvolvimento regional
28/08/25
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Transferência de Tecnologia
Roça Sustentável é tema de encontro para discutir parceria em prol do desenvolvimento regional
No último dia 26, foi realizado reunião entre representantes da Embrapa Maranhão, do Governo do Estado, da Prefeitura de Itapecuru Mirim e iniciativa privada para discutir parceria público-privada em prol do desenvolvimento da região.
A Embrapa Maranhão apresentou a Roça Sustentável como uma das soluções tecnológicas para a inclusão produtiva dos agricultores familiares, comunidades tradicionais e pequenos produtores locais.
“O encontro foi muito promissor. Houve demonstração de grande interesse no desenvolvimento da Roça Sustentável na região do município, onde há bastante conhecimento sobre a tecnologia e interesse em apoiar as comunidades na implantação. A Prefeitura tem estrutura necessária para realizar uma grande experiência de sucesso na expansão dessa tecnologia e há uma motivação das pessoas envolvidas”.
Estiveram presentes o prefeito de Itapecuru Mirim, Fillipe Marreca, o secretário de Estado de Indústria e Comércio, Júnior Marreca e o proprietário da fecularia paranaense Amafil, senhor Onésio, este para verificar potencial e viabilidade da implantação de uma unidade industrial da empresa na região, iniciativa essa apoiada pelo grupo Mateus, maior cliente da empresa do Sul.
Roça Sustentável - É um conjunto de tecnologias que buscam a diversificação da produção, envolvem as culturas alimentares do arroz, milho, feijão caupi e mandioca, dentre outras, aumentando o leque de produtos do pequeno agricultor com excelentes resultados de produção. Além do consórcio o sistema preconiza a rotação de culturas com uso de “safrinha”, prática que intensifica o uso da terra com sustentabilidade, conservação e manejo adequados do solo.
Os sistemas agrícolas consorciados consistem basicamente em organizar a diversificação produtiva da família em faixas/fileiras, separando as culturas cultivadas de forma que não haja competição entre elas por nutrientes, água, luz e espaço. Essa é a grande lógica do sistema: diversificar com sustentabilidade.
O resultado é o aumento em até cinco vezes da produtividade da mandioca e em 50% a produtividade do arroz e do milho. Também reduz a carga de trabalho e o gasto com mão de obra, sobrando mais tempo e dinheiro para a família. O retorno social é mais renda, segurança alimentar, saúde e qualidade de vida da comunidade, contribuindo para o desenvolvimento regional.
A transformação das regiões é uma consequência da melhoria da eficiência de cada agricultor familiar que utiliza a tecnologia. Nas regiões beneficiadas pelas ações, ocorre uma mudança gradual de atitude por parte das autoridades, instituições e produtores. O desenvolvimento regional começa a acontecer via inclusão produtiva de pequenos agricultores familiares que passam a vender o seu excedente de produção.
Flávia Bessa (MTb 4469/DF)
Embrapa Maranhão
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