Manejo sustentável do cupuaçuzeiro: controle da vassoura-de-bruxa e aproveitamento dos resíduos

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Foto: Melo, Aliny

Prática agropecuária desenvolvida para reduzir a incidência da doença causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, revitalizar os pomares e aumentar a produtividade de forma ambientalmente responsável. A tecnologia é especialmente indicada para as condições do estado de Roraima, onde a vassoura-de-bruxa é um dos principais entraves à produção de cupuaçu.

O manejo combina diferentes tipos de poda e práticas sustentáveis:

- Poda drástica: remoção intensiva das partes afetadas, permitindo a recuperação do pomar e a interrupção do ciclo do fungo.

- Poda fitossanitária: eliminação de áreas infectadas para evitar a disseminação da doença, reduzindo a necessidade de queima de resíduos.

- Poda de formação e condução: manutenção das plantas com porte baixo para facilitar o manejo e reduzir perdas por rachamento de frutos.

- Melhoria microclimática: aumento da luminosidade e da circulação de ar no pomar, tornando o ambiente menos favorável ao patógeno e reduzindo a necessidade de defensivos químicos.

- Aproveitamento sustentável dos resíduos: utilização dos restos de poda em compostagem, gerando substratos e biofertilizantes, em substituição à queima, o que reduz custos e melhora a fertilidade do solo.

Com essa prática, os produtores conseguem controlar de forma eficiente a vassoura-de-bruxa, reduzir o uso do fogo, minimizar impactos ambientais e obter ganhos econômicos pela recuperação de pomares e uso inteligente dos resíduos. Trata-se de uma solução inovadora que alia sanidade vegetal, sustentabilidade e maior competitividade para a cadeia do cupuaçu.

Prática agropecuária: Prática para manejo de pragas vegetais Ano de Lançamento: 2024

País: Brasil Região: Norte Estado: Roraima, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins Bioma: Amazônia

Unidade Responsável: Embrapa Roraima

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