Embrapa mostra resultados da pesquisa no Amazontech 2025
Embrapa mostra resultados da pesquisa no Amazontech 2025
A Embrapa participou de 4 a 6 de setembro das atividades do Amazontech 2025, que retornou a Boa Vista/RR, depois de 21 anos, no campos da Universidade Federal de Roraima (UFRR), com palestras técnicas, exposição, oficinas, vitrine de tecnologia e dias de campo em área da Embrapa Roraima e empresa, para empreendedores, comitivas dos estados da Amazônia legal (Amazonas, Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins), países vizinhos (Guiana, Equador, Barbados) e público em geral, realizado pelo Sebrae/RR em parceria com a Embrapa e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Roraima (FAPERR).
Naquele que é considerado um dos maiores encontros de inovação, Hyana Primo, chefe geral da Embrapa Roraima, coordenou a participação e reforça a importância da presença das 16 unidades da Embrapa instaladas na Amazônia Legal e em outros locais do Brasil, com soluções tecnológicas que contribuirão com o agronegócio sustentável para a Amazônia.
Como exemplo, a gerente cita o caso da edição gênica para a retirada da espinha em Y do lombo do tambaqui, que contribuirá com o pescado de Roraima, e a tecnologia do NetFlora, ferramenta desenvolvida pela Embrapa com o uso de inteligência artificial aplicada ao mapeamento florestal.
Outras tecnologias como o desenvolvimento de algodão colorido e açaí, que também é uma demanda para comunidades indígenas, cultivares de pastagens mais adaptadas e café estão entre as soluções que com certeza vão contribuir e muito com o desenvolvimento sustentável e também com o agronegócio do nosso estado, exemplificou a gerente.
Impacto histórico
O primeiro Amazontech, realizado em 2001, contou com a participação do idealizador do evento, atualmente pesquisador da Embrapa Roraima, Ramayana Braga, e o sucesso do evento impactou a região amazônica profundamente, tendo sido um dos maiores que Roraima realizou nos últimos 24 anos.
“No momento que o Brasil se prepara para sediar a COP30, a Embrapa está mostrando resultados sustentáveis que a pesquisa desenvolve no laboratório e no campo”, diz Primo.
Oficina de Café
A Embrapa Rondônia mostrou como os cafés amazônicos conquistaram espaço no cenário mundial e já são considerados entre os melhores do mundo. "A ideia aqui foi demonstrar como a ciência ajudou a transformar um café que antes era visto como de segunda linha em um produto valorizado internacionalmente. Hoje temos processos de pós-colheita e novas genéticas que trazem diversidade sensorial tão rica quanto a de outras bebidas, como o vinho", explicou o pesquisador Enrique Alves, da Embrapa Rondônia.
Segundo o pesquisador, o destaque dos cafés robusta da Amazônia, que até dez anos atrás não eram reconhecidos como especiais, se justifica porque hoje oferecem aromas e sabores até então desconhecidos no mercado. Além da oficina, os cafés da Amazônia foram degustados por baristas, pela imprensa e influencers de Roraima, em evento no Macchiatto Casa de Cafés, em Boa Vista/RR.
Elizabete Antunes (MTb 744/DF)
ASCOM
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